sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Flertes...

Sempre ouvi por toda minha vida que quando você quer alguma coisa tem que se focar nela, mas como posso me focar em um se eu tenho cinco objetivos para me preocupar. Então eu lhes pergunto como fazer isso?(acho que a resposta de vocês será: busque um de cada vez, pode ser, mas não da).
Primeiro deixe me apresentar meus objetivos.

A Advogada: bem, ela é basicamente uma maníaca (muitas manias), ela consegue me deixar meio zonzo quando a tento entender, ela muda completamente as regras do mundo feminino, poderia dizer que tem suas próprias regras (ela quer engordar! Isso vai contra as regras de todas as mulheres que já vi).

A Baixinha: posso dizer que ela é muito fofa, não sei ela parece uma coisa muito frágil que desperta um sentimento de proteção (quase de pegar e botar no bolso para que não se quebre), mas o que mais gosto nela é o jeito de fingir que se irrita quando implico algo que dois segundos depois já passou.

A Louca: essa é do estilo muito doido, mas ao mesmo tempo saudável, um pouco inconseqüente, desleixada (não é muito inteligente também), solta uns gritos inesperados de vez em quando, faz biquinho e tem bochechas muito macia para apertar, embora ela odeie que faça isso. Sua cara de irritação também é impagável.

A Ruiva: essa vive no mundo da lua onde não há regras ou obrigações ela é realmente inconseqüente e desleixada (muito mais que a outra). É do tipo deixa ai depois a gente vê, é muito irônica diz coisas absurdas com uma tranqüilidade que você acaba acreditando e é ela que vai te alertar que foi ironia. Tem um Q de roqueira embora no dia a dia não pareça, misture tudo isso e encante-se.

A Preguiçosa: é daquelas moças que consegue encantar você com suas brincadeirinhas ela entre todas é a mais responsável (ela não é preguiçosa coloquei isso porque não sabia como classificá-la). Os óculos dela dão um charme a mais e ela odeia que impliquem com ela por causa disso.

Não sei se conseguiram entender meu dilema, mas resumindo é isso. Todas igualmente importantes agora vamos em frente. Alguém tem alguma preferência?

PS: desculpem, mas estou sem tempo pra postar mais.

bjs

domingo, 26 de outubro de 2008

Um tributo ao meu maior amor... às mulheres

Ahhh como posso descrevê-los? Como posso descrever os sorrisos, os dentes, as bocas que tanto me fascinam? Simplesmente não posso, posso apenas idolatrá-los. Não só eles. E os cabelos? Ahhh não me perdoaria se os esquecesse. Ruivos, louros, negros, castanhos, longos, curtos, lisos ou encaracolados ali me perco de tal modo que me esqueço de todo o resto, o mundo tornasse apenas um detalhe diante da sensação de tocá-los, sentir seu perfume e ver toda sua beleza. Olhos. A janela para suas almas e corações. Claros ou escuros não importa apenas os admiro e fico esperando que me encontrem para ter a sublime sensação de olhá-los bem lá fundo indo até o coração e talvez fazer dali meu lar, meu esconderijo, meu lugar especial. Simplesmente não posso deixar de olhá-los, tocá-los, beijá-los e venerá-los. Embalado pela música certa não existe fronteiras para tamanha admiração.

Garotos(Leoni)

Seus olhos e seus olhares
Milhares de tentações
Meninas são tão mulheres
Seus truques e confusões
Se espalham pelos pêlos
Boca e cabelo
Peitos e poses e apelos
Me agarram pelas pernas
Certas mulheres como você
Me levam sempre onde querem
Garotos não resistem
Aos seus mistérios
Garotos nunca dizem não
Garotos como eu
Sempre tão espertos
Perto de uma mulher
São só garotos
Perto de uma mulher
São só garotos
Seus dentes e seus sorrisos
Mastigam meu corpo e juízo
Devoram os meus sentidos
Eu já não me importo comigo
Então são mãos e braços
Beijos e abraços
Pele, barriga e seus laços
São armadilhas e eu
não sei o que faço
Aqui de palhaço
Seguindo seus passos
Garotos não resistem
Aos seus mistérios
Garotos nunca dizem não
Garotos como eu sempre tão espertos
Perto de uma mulher
São só garotos
Perto de uma mulher
São só garotos

Acho que não poderia expressar de uma melhor forma o que sinto.


P.S: não estou apaixonado por alguém especial, mas sim por um gênero em especial.

Bjs** amo todas vocês :)

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Muito bom esse clima


Parece que sou diferente de muita gente, sou uma daquelas pessoas que sorri quando vê uma nuvem no horizonte se aproximando pronta para chorar sobre nossas cabeças. Adoro a chuva, tudo nela, o som que faz quando atinge o solo e a minha janela, o frescor que elas geralmente trás consigo, e principalmente a sensação de novo que se tem quando acaba. Parece que tudo no mundo está novo, lavado e pronto pra mais um dia. Adoro dormir com seu barulho e também adoro chegar à janela pra vê-la cair. Surpreendo-me quando vejo um raio e gosto de me sentir envolto pela nevoa que a acompanha de vez em quando. Gosto de me molhar com suas gotas e adoro principalmente o presente que de vez em quando ela deixa para nos recordarmos dela o arco-íris, mas uma coisa muito interessante é que detesto guarda-chuva não gosto de me proteger da coisa que eu mais gosto. Seria loucura. e eu não sou louco só por gostar da chuva.

P.S: ^^’. É que hoje amanheceu chovendo e não parou até agora. To feliz :)

Bjs e uma boa chuva para vocês.

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

O Dragão Negro episódio-7

Japão - em algum lugar nas montanhas.
Um senhor já com cabelos brancos está meditando em uma sala vazia iluminadas por centenas de velas em um templo tranqüilo, não se ouve som algum apenas no máximo um passar cantando ao longe. De repente todas as chamas das velas começam a tremular, mas não havia brisa alguma e todo o templo estava fechado, então o senhor abre os olhos assustados como se tivesse visto o rosto da própria morte e diz:
— Ohhh não. Ele despertou.

De volta ao galpão
O homem careca está olhando aquele casal que acabara de separar e sorria como se estivesse vendo um show de comédia, só que algo estava errado com um pouco de atenção ele começou ver uma névoa negra se formar em volta daquele garoto ali ajoelhado segurando o que há pouco tempo era seu amor, a mesma névoa que havia visto em volta da espada um pouco antes de ser soterrado. O cabelo que estava preso até agora arrebentou o que o prendia e caiu sobre sua face, sentiu de repente um vento muito forte vindo do garoto como se algo tivesse explodido por dentro daquele corpo não sabia porque, mas começava a ficar apreensivo. Mirrou a arma para a cabeça do garoto para acabar com tudo aquilo e disparou: TAAA......TAAA.....TAAA........

Japão – templo
O senhor se levantou calmamente, mas ainda com o olhar assustado, levantou a mão rapidamente e todas as velas se apagaram. Ficou assim um tempo até sentir dois vultos por trás dele e disse:
— Capturem o e tragam o pra cá, podem usar qualquer força necessária, mas tragam o pra cá.

O homem não conseguia acreditar no que aconteceu todas as balas simplesmente se esfarelavam antes de tocar o alvo e isso parecia ter chamado a atenção do daqu7ele ser que não mais reconhecia.
Ele não se controlava mais, algo muito mais forte estava no comando. Percebeu que aos poucos colocava o corpo já sem vida no chão e erguera-se para enfrentar seu inimigo, mas sua cabeça continuava baixa. Contemplou-o com um olhar e viu o medo se formar em seu rosto, conseguia ver os reflexos dos seus olhos nos dele que agora estavam diferentes, estavam vermelhos e incandescentes como uma chama em meio à escuridão. O homem começou a recuar e mirou novamente a arma, mas não teve tempo de disparar, pois pôde se ouvir o som de todos os ossos da sua mão quebrar e se contorcer. O homem deu um grito e recuou ainda mais, tirou um rádio do bolso e começou a chamar um tal de “comando de assalto”, não sabia o que aquilo significava, mas resolveu quebrar sua perna olhou para um delas e imediatamente ela estava toda curvada e contorcida o que fez que o homem soltasse um grito ainda piore caísse. Não pode quebrar a outra, pois dez homens armados com metralhadoras surgiram por um lado, miraram e começaram a disparar: TATATATATATATATATATATATATATATATATATATATATATATATATATATATATATATTATATATATATATATATATATATATATATATATATATATATATA
Depois de esvaziarem totalmente seus cartuchos, abaixaram as armas e viram todas suas balas paradas no ar sem nem chegar perto do alvo. Ele olhou para os atiradores e todas as balas voltaram e logo estavam todos ali molhando o chão com seu sangue. Voltou sua atenção para o assassino que estava rastejando para longe. Apareceu de repente em frente a ele que não viu ter outro jeito se não implorar, ajoelhou, olhou para aqueles olhos vermelhos e pediu misericórdia. Ele sorriu e disse:
— Tudo bem. Serei misericordioso — Sua voz estava totalmente diferente.
Levantou a mão abeta sobre a cabeça do homem, sua espada veio voando para sua mão, segurou a espada e o resto foi rápido só conseguiu-se ver a cabaça rolar. Ele embainhou a espada e começou a andar em direção ao galpão, parou na entrada e olhou o corpo. E lá de seu esconderijo dentro de sua mente um pensamento veio: “O que estou fazendo aqui? Escondido? Fugindo como um gatinho assustado em vez de enfrentar a realidade? Não sou assim. Não posso fazer isso.” E aquele pensamento foi se fortalecendo, mas foi a visão do corpo que o fez se revoltar.
De repente colocou a mão na cabeça como se sentisse uma dor terrível:
— Ahhhhh. Você não tem o direito. Você foi fraco quando mais precisaram de você. Você a deixou morrer. Agora isso que você chama de corpo é meu.
— Não, não.
Aquela luta interna o estava o deixando exausto, caiu no chão:
— Não, não
Tudo ao seu redor começou a se desintegrar numa escala impressionante até que finalmente ficou inconsciente. De repente os dois vultos que estavam no templo do Japão apareceram ao seu lado:
— Parece que ele entrou em colapso.
— Melhor, assim não vamos ter trabalho.
— Ótimo vamos nessa.
E os três sumiram como ar.
(continua)......................

P.S: Acho que esse episódio ficou meio sangrento, mas só coloquei o que eu achei que faria caso alguém matasse meu amor espero que gostem.

bjs

terça-feira, 14 de outubro de 2008

Autor todo poderoso

Depois do episódio passado parei um pouco para refletir sobre o poder que o autor possui sobre sua obra e seus personagens. Basta dizer que ele pode decidir sobre tudo que ira acontecer, ele determina tudo, características, futuro, passado, o que vai acontecer, onde e quando pode decidir sobre a vida ou a morte de um personagem. Basicamente tudo, mas se compararmos esse poder as demais pessoas chegamos a conclusão que é um poder bem limitado, pois tudo isso se limita exclusivamente à mente do autor não conseguindo influir muito no mundo exterior, o máximo que pode fazer é alegrar umas pessoas ou deixa-las aos prantos (acho que ainda estou longe desse patamar), mas uma coisa muito importante é que não nos vemos como personagens nunca nos colocamos no lugar deles e eu até entendo, pois muitos personagens são apenas invenções, lapsos de imaginação de alguém que pode muito bem ser esquecidos em um piscar de olhos ou talvez por que não nos consideramos muitos importantes (aqui entre nós: um menino que vive escrevendo no blog não é um herói convencional para uma história de sucesso não é?) e por outro lado se nos colocássemos no lugar de algum personagem não sei você, mas eu me sentiria muito inseguro diante de tudo que fizesse pois tudo estaria sendo controlado por alguém e não restaria a mim liberdade nenhuma para fazer qualquer coisa. Vou parar agora, porque eu adoro minha (falsa) liberdade e pensar nesse assunto me deixa um pouco assustado e confuso.

p.s: vai haver outros episódios só não estou muito bem agora para escreve-los.

Bjs***

sexta-feira, 10 de outubro de 2008

O Dragão Negro episódio-6

O lugar era um galpão enorme no meio da cidade, o lugar estava começando a encher de gente todos pareciam bem alertas e todos estavam armados seja com armas de fogo ou com espadas todas pareciam muito habilidosas e prontas a se defender de qualquer um. Pena que não esperavam um ataque. Ele olhou pra ela e questionou:
— Aqui por que estamos fazendo isso?
— Olha, você disse que estava nessa pela ação.
— Sim disso eu sei, mas o que eu perguntei é porque estamos nessa contra essa tal de Neo?
Ela ficou olhando pra ele e estava claramente triste
— Olha, é um pouco difícil pra mim te explicar....
— Desculpe, mas eu preciso saber. Espero que entenda.
— Tudo começou quando eu tinha dez anos... — ela estava com quinze —... Estava tudo indo muito bem toda minha família estava feliz, eu, meu pai, minha mãe e.... Meu irmão.... — seus olhos já estavam molhados —....até que meu pai inventou uma dessas tecnologias para computador. E foi um sucesso a invenção dele, mas não demorou muito tempo até meu pai ser chamado por uma empresa que queria compra a invenção dele, só que ele recusou a oferta. Eles continuaram insistindo para meu pai vender, mas meu pai sabia que poderia ganhar muito mais dinheiro com sua invenção do que eles ofereciam.... — ela já escondia os olhos a essa altura —.... Foi ai que começaram a fazer ameaças ao meu pai que simplesmente ignorou. E foi ai que em uma noite um grupo de homens vestidos de preto como aqueles homens do prédio entraram em nossa casa bateram no meu pai, minha mãe ficou duas semanas no hospital e...... Mataram meu irmão.
Ela estava soluçando e tapando o rosto com as mãos, ele a abraçou tentando consola-la, mas conseguia sentir que seu choro não era de tristeza, mas sim de ódio. Ele abaixou suas mãos e olhou dentro dos olhos dela:
— Desculpe fazer você lembrar disso e não se preocupe eu estou aqui, não vou deixar nada de mal te acontecer.
Ela o olhou pra ele como nunca havia olhado antes, sentia vontade de chegar mais perto foi fez isso até que seus lábios se tocaram. Seu beijo era doce, macio e suave ele nunca havia sentido um beijo como o dela o fez esquecer tudo parecia a coisa mais perfeita do mundo e quando acabou e abriu os olhos estava convencido de que realmente a amava.
Passaram alguns momentos assim, mas tinham que se concentrar no que fariam.
De onde estavam dava pra ver que o homem com quem tinham conseguido a informação chegara ao local carregando a mesma maleta que estava no estacionamento.
O homem entrou, pareciam que esperavam apenas ele pra começar a reunião. O dragão olhou pra sua companheira e perguntou sério:
— Então qual é o plano? — Ele realmente não havia pensado nisso — A gente entra simplesmente entra arrebentando tudo?
— Isso com certeza não a gente primeiro vê do que se trata a reunião e só depois batemos — deu um sorriso — Me admira você todo planejado querer entrar batendo.
— A culpa não é minha se você me desconcentrou.
— Ahhh ta bom vamos lá.
Os dois voaram para o telhado do galpão e ficaram espiando, mas tinha alguma coisa errada todos estavam mais alerta do que o costume. O homem havia contado o que tinha acontecido na noite anterior.
— Droga! — exclamou T........... — Agora não vamos saber o que estavam tramando.
— Pode ser do meu jeito então?
Ela revirou os olhos e disse:
— Ahhh. Ta bom, vamos fazer do seu jeito.
Os dois pularam por um alçapão que estava diretamente em cima do meio do galpão e antes mesmos de tocarem o chão já se podia ouvir os sons das armas disparando. Quando algo assim acontecia tudo para ele parecia se mover em câmera lenta dessa vez não teria pena tirou sua espada da bainha e logo já estava cortando e assim ia um, dois, três, quatro e depois de derrubar o vigésimo pararam os dois um de costa pro outro procurando um inimigo, alguém, não ninguém estavam todos caído ensangüentados menos eles dois estavam cansados sim, mas estavam tão limpos quanto quando entraram pelo alçapão. Por um instante reparou na sua espada e havia uma espécie de névoa negra saindo dela era como se estivesse evaporando o sangue ou talvez se alimentando dele, nunca tinha visto ela assim olhou e sentiu-se hipnotizado pela espada tudo a sua volta escureceu e ele ouviu uma voz desconhecida dizendo “deixe-me sair”.
Tudo isso foi sumiu quando se ouviu sons de palmas vindo da entrada, os dois olharam e viram um homem alto careca com uma enorme cicatriz no rosto com um ar de militar:
— Ora, ora, ora — disse ele como se estivesse encarando algo muito comum — Parece que eu perdi toda a festa. Vocês dois são realmente bons o que querem? Um emprego?
— Não só queremos colocar um pouco de ordem nessa bagunça e levar um pouco de justiça a pessoas que matam outras pessoas — Disse a garota com raiva.
— Ahh, entendi são justiceiros não é? Patético. — e fez um sinal com uma das mãos.
Imediatamente surgiram cinco daquelas sombras em volta deles como se tivessem vindo da nada.
— Hey. Moça que tal eu pegar três e você dois.
— Não. De jeito nenhum vamos fazer assim: cada um pega dois e quem acabar primeiro pega o que sobrou.
— Ta legal. Vamos nessa.
Os dois se moviam tão rápido que nenhum humano normal conseguiria ver nada alem de vultos era praticamente um furacão de lâminas que surgia no centro do galpão e só depois de perceber que sozinhos não conseguiriam começaram a lutar em equipe e pouco depois as sombras jaziam no chão sem vida.
— Goste de vocês — disse o militar — Pena que vou ter que matá-los.
Ele tirou uma espada das costas e começou a andar calmamente na direção deles. Eles tentaram combate-lo em equipe, mas não adiantou nada esse cara era muito mais rápido, forte e habilidoso que qualquer inimigo que haviam enfrentado. Ele tentou um ataque sozinho, mas errou e levou um golpe tão forte que foi parar do outro lado do galpão soterrado por caixas. E o homem continuou a andar na direção da garota, ela começou uma batalha, mas pouco depois estava no chão, indefesa, ele estava quase colocando a mão nela quando uma caixa veio voando na sua cabeça.
— Nem pense em encostar suas mãos nela — Disse ele com raiva nos olhos e sua espada expelia mais nevoa negra do que antes.
— O que, mas como?
— talvez eu não tenha comentado, porque não sou de me gabar, mas possuo telecinese (quem não sabia agora ta sabendo).
Eles começaram uma nova batalha, só que dessa vez estava mais rápido e mais forte muito mais poderia enfrentá-lo agora, de igual para igual, mas não o suficiente para derrota-lo os dois pararam para se admirar e o homem perguntou:
— Como ficou tão forte — estava realmente muito surpreso.
— uma vez ouvi uma frase, “quando uma pessoa tem a quem proteger, então fica verdadeiramente forte” não acreditei na época, mas agora posso ver que é verdade. — sorriu — desculpe, mas vou ter que acabar com isso logo.
De repente disparou contra o homem em uma velocidade incrível, mas pouco antes de toca-lo desapareceu e apareceu no lugar onde começara o ataque.
— Parece que você me errou garoto.
— Nunca quis acertar você.
Ele terminou de dizer isso e todo o teto desabou sobre seu adversário. Ele olhou pra sua amada que já vinha correndo abraça-lo, envolveu-a em seus braços e disse em seu ouvido que havia terminado, beijaram-se e novamente ele se sentiu no céu. Terminaram o beijo e olharam-se nos olhos... TAAA... TAAAA..... TAAA.....
Ele arregalou os olhos, não podia acreditar no que aconteceu. O que era isso em suas mãos? Que liquido quente era essa que escorria em seu peito? Sangue? Não era dele.
TUMTUM... Seu coração batia mais rápido.... TUMTUM..... Não era dele o sangue.... TUMTUM... Gostaria que fosse seu sangue.....TUMTUM..... Mas não era....TUMTUM.
E em seu ultimo momento de lucidez conseguiu distinguir seu adversário saído dos escombros com uma arma na mão. Não podia acreditar no que havia acontecido, não podia enfrentar aquilo, então refugiou-se no fundo de sua mente em um lugar tão profundo que ninguém iria acha-lo e de lá viu um monstro se soltar e tomar conta do seu corpo aquele monstro ao mesmo tempo estranho, mas familiar, aquele pelo qual o denominavam e pelo qual escolhera seu nome.
O Dragão Negro o verdadeiro Dragão Negro.
(continua).........

P.s:Esse episódio ficou enorme e espero que bom também.

Bjs e até a próxima

terça-feira, 7 de outubro de 2008

O Dragão Negro episódio-5

Depois daquele dia os dois praticamente não se separaram mais. Estavam sempre juntos, quando não estava investigando o assalto ou alguma pista estavam se divertindo em coisas normais como cinema, passeios ao acaso e coisas que pessoas normais da sua idade fariam. E por mais que ele detestasse admitir pra ele mesmo, estava gostando e se divertindo como nunca. Já tinha até esquecido aquele sentimento de inutilidade que o atormentava e começou a acreditar que talvez não precisasse de lutas e inimigos poderosos para reprimir esse sentimento e que tudo que ele precisava e desejava estava ali na sua frente do seu lado olhando pra ele com seus olhos grandes e brilhantes que o deixava enfeitiçado: Ela. E assim foi um da após o outro até que depois de muita investigação conseguiram pegar um rastro que levou a outro, e a outro e até que finalmente descobriram uma informação: uma pessoa da “organização” (pra não dizer gangue) que sabia de muitas coisas que eles gostariam de saber estaria em uma boate, no centro da cidade. Foram até lá no horário marcado. E por mais que ela insistisse eles ficaram do lado de fora esperando o alvo sair:
— Ahhh isso não vale, logo quando é uma boate a gente não vai entrar? — insistia ela.
— Olha aqui T..........., você já fez alguma coisa parecida com isso antes?
— É claro que não, mas é uma B-O-A-T-E.
— Ta bom, a gente ia entrar, e fazer o que? — perguntou ironicamente pra ela — Ia chegar e pegar ele no meio da boate com todo mundo olhando sem falar no pessoal armado que ia deixar agente fazer isso na boa né? Eu acho que não.
A parti daí ela ficou quieta, mas fazia questão de mostra que estava emburrada quase como uma criança, ele adora isso nela. Passaram-se algumas horas até que o sujeito saiu e foi até o estacionamento:
— Viu? Foi por isso que eu queria esperar até ele sair — Apontou mostrando o alvo todo cambaleante.
Ela só olhava pra ele ainda emburrada, mas não tinha conseguido entender se ele não a queria ver bêbada ou se queria pegar o cara bêbado.
O homem tinha uma maleta e de perto se via que não estava tão bêbado, mas sim a maleta que parecia estar pesada. O estacionamento estava vazio e faltava pouco para o caro quando ele ouviu:
— A festa deve ter sido boa hein?
Ele se virou e viu a garota pareceu tentar entender e no fim se virou novamente para o carro, mas desta vez deu de cara com o Dragão:
— Mas mesmo assim não deveria dirigir neste estado.
Ele começou a recuar e finalmente perguntou:
— O que vocês querem.
— Ta bom se é pra ser direto, seremos. Queremos saber tudo o que sabe sobre o roubo no prédio.
— Qual? — ele disse isso e viu que rapaz de preto estava puxando a espada — Ahh sei aquele que o ladrão foi pego? Por acaso foi você — perguntou para o Dragão
— Não foi ela.
Ele olhou pra ela assustado:
— Olha vocês tem que entender que se eu falar algo eu morro. Por favor.
— É eu achei eu diria isso
Colocou a mão no bolso e tirou uma espécie de agulha grande, pegou a mão do cara, segurou firme, pôs embaixo da unha do dedão e disse:
— Vamos ver então.
O homem não tinha sido feito para sentir dor e depois e dez minutos falou tudo que ele precisavam. A gangue se chamava Neo e tinha alguma ligação com uma empresa de tecnologia, mas uma coisa mais importante ainda é que haveria uma “reunião” na noite seguinte que seria muito importante. Eles com certeza estariam lá para por alguns assuntos a limpo. Estavam agora em cima do prédio vendo o por do sol, ele olhou pra ela sorrindo e abraçou-a. desta vez foi ela que achou estranho ele não costumava fazer isso.Ele voltou a olhar pra ela e perguntou:
— Temos até de noite o que vamos fazer agora?
(continua)..............

P.S: O “T.............” era pra ser o nome da menina não coloquei pra deixar sua imaginação rolar. Temo que esse episódio não tenha ficado tão bom porque não tinha uma idéia definida sobre o que colocar agora, mas daqui pra frente Vai ficar legal,. Valeu por vcs estarem acompanhando é muito importante pra mim.

bjs

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

O Dragão Negro episódio-4

Ele estava muito perturbado, tinha que sumir dali, descansar, e parar pra pensar um pouco, podia até não parecer, mas a luta o deixara cansado. Como já estava quase anoitecendo foi pra casa dormir uma coisa muito incomum pra ele, pois normalmente passava quase a noite toda em claro. Sonhou com a sua luta e com a garota e com coisas do seu passado que esquecera há muito tempo. Acordou muito tarde o que também era estranho, mas o sono não levou nenhum pensamento, muito pelo contrário apenas o realçou decidiu ficar alguns dias fora de ação para ver se aquele pensamento passava.
Aquela garota por que ela não saia da sua cabeça? Em toda sua vida aprendeu que pensamentos (leia sentimentos) como esse passavam com o tempo, mas ao final da semana ainda era atormentado por aquele pensamento que o impedia de seguir sua vida e estava começando a se irritar com ele. E depois de muito lutar contra isso resolveu deixar sua mente viajar, deixar ela livre pra pensar no que quisesse e deixar de tentar controlar o que perecia incontrolável. Nesse momento estava em cima do prédio mais alto da cidade vendo o inicio do por do sol, sentou-se e deixou sua mente vagar pelo infinito ficou ali por muito tempo viajando, mas na sua posição até viajar poderia ser fatal e logo “despertou” com uma lâmina no seu pescoço e uma voz suave falando em seu ouvido:
— Sabia que você é muito difícil de encontrar moço?
— Faz quase uma semana que eu estou te procurando — disse ela com um tom meio brincalhão.
— Sério — ele não sabia o que dizer com uma espada na garganta.
— Ahh, me desculpe pela espada, mas achei que você iria fugir se não fizesse isso.
— O que quer de mim?
— Não sei. Quem sabe uma ajuda? Tenho tido muito trabalho lutando sozinha contra aquele pessoal que você enfrentou no prédio.
— Por que eu ajudaria você?
— Por que você os enfrentou no prédio?
— Estava em busca de um pouco de ação.
— Ótimo, use esse mesmo motivo pra me ajudar.
— Vamos ver....
Ele abaixou e se livrou da lâmina que o aprisionara desembainhou a sua e logo as duas espadas estavam se tocando. Olhos nos olhos e sorrisos. Começaram devagar, mas não demorou muito para acelerarem (não pensem besteira, é apenas uma luta ta) pareciam que o som do metal se atritando instigava-os a irem mais rápido. Terminou com ele por trás dela com a espada no pescoço, como no inicio, só que ao contrário ele a soltou e comentou:
— Você é muito boa.... — olhou nos olhos dela — .... na luta.
— Então? — falou com olhos cachorro pidão.
— É.... pode deixar que eu vou ajudar você.
Ela correu e o abraçou agradecendo e ele sem saber o que fazer pensava consigo mesmo: Não se evita o inevitável, então vamos ver no que vai dar.
(continua)..................

Espero que gostem.
p.s: O “desembainhou” vem de bainha que caso alguém não saiba é aquilo que protege a espada quando está “guardada”

bjs