quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

Propósito

O homem, senhor da Terra, detentor de toda sabedoria e poder e o que é melhor: ainda em desenvolvimento. Uma posição notável não acha? Principalmente para um ser que a meu ver é totalmente desprovido de rumo. Inicialmente era algo perdoável, pois o mundo difícil do jeito que era não permitia ao homem antigo parar para pensar em seus objetivos, mas o tempo passou e o homem mudou o mundo, chegamos ao que chamamos de sociedade globalizada, somos o “centro do Universo” e ainda estamos tão ou até mais desorientados do que antes; essa sociedade nos dá tantas opções que esquecemos o que realmente importa.
Ironicamente apenas nós podemos criar e viver tal coisa, pois em todo o universo conhecido apenas a mente humana é capaz de criar algo tão divino a ponto de conseguir devolver o caminha a alguém perdido.
Ouso dizer que é ótimo sentir o frio na barriga, o arrepio na espinha, o coração bater mais rápido e as palavras se atropelarem na garganta é com toda certeza divino; se você nunca sentiu nada disso pobre alma desgraçada és digno de pena e sinto pelos olhos vazios que carrega por esse caminho sem fim, mas nunca perca a esperança, porque não importa como esse sentimento venha e nem como seja, pode muito bem ser um sentimento a primeira vista, segunda, terceira, pode ser ardente como o inferno ou calmo como a superfície de um lago, secreto, publico e até mesmo platônico, pois é certo que no final só nos resta aceitar e nos agarrar com unhas dentes, ganchos, cordas, cola, fita crep, toda nossa força e o que mais tivermos a mão a esse sentimento, por que ele é a única coisa que importa.
Disse tudo isso em vão, pois tudo que escrevi pode ser resumido nessa única e ultima frase:
Propósito maior não há caro leitor do que o amor.


PS: Esse foi uma texto pedido como exercício de casa na aula de redação

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Escolhas

Com tantas escolhas na vida
Eu escolhi esta
Que das mais fáceis é a mais difícil
E que das mais difíceis é a melhor

De todas, com certeza,
A menos óbvia
E até pouco tempo
Desconhecida

Eu escolhi a luz
Eu escolhia a beleza
Eu escolhi o sorriso

Escolhi também a saudade
Que de vez em quando aperta,
Mas que sem ela não aproveitaríamos
O tão esperado reencontro

Todas essas escolhas
Levam a um sentimento tão óbvio
Tão natural e tão inevitável
Quanto a própria morte

Com tantas escolhas na vida
Eu escolhi você


PS: Sabe de uma coisa? estou fazendo desse blog essencialmente poético espero que isso seja bom

Escolham