segunda-feira, 25 de outubro de 2010

O Início e o Dilema do Dragão

É interessante pensar que tudo isso só existem por causa dela.
As poesias começaram... por causa dela
O blog existe... por causa dela
E até mesmo O Dragão Negro vive... por causa dela

Sinto como se o Tempo só passou a correr depois dela
Um motivo para existir
Uma razão para viver

Lembro daquela manhã como se fosse hoje. Ao longe só se via um brilho vermelho e na primeira vez que falei com ela, não falei, me retirei do local com a mão no peito, mas já era tarde demais, meu coração já não pertencia a mim.
O Renascer (primeiro post este blog) fala sobre ela,
E eu não errei quando disse:

“Agora ele bate por ela
E somente por ela”

Então o mundo girou, o Dragão Negro evoluiu e nada do meu coração voltar. Achava que com o tempo eu ia voltar ao normal, retomar o controle desta parte que me falta e seguir a vida.
Mas cá estamos nós, 2 anos e 9 meses depois, a beira de um precipício.

Meu coração nunca esteve tão ferido como agora
E o Dragão Negro nunca esteve tão perto de se libertar
E eu estou aqui
Onde perder tudo não é uma opção, mas sim questão de tempo
Onde o medo de aproveitar o máximo e estragar tudo é rotina
Onde lágrimas de sangue viram rio
Aqui, só existe a hesitação, o medo e a covardia.
Tudo isso preso a um fio tênue de esperança que logo se partirá

E depois, só a escuridão do Dragão Negro
O único bote salva-vidas capaz de impedir que eu me afogue em dor e solidão
Mas isso tem um preço
O de nunca mais ser o mesmo
O de ficar preso em um mundo de névoa
Onde não há presente nem futuro
E onde a dor das lembranças é a única prova de se estar vivo.

Eu não quero isso, por isso escrevo para que lembranças e sentimentos não se percam com o tempo. E talvez quem sabe mais tarde eu releia isso e lembre que eu fiz o necessário para que esse futuro negro não passe apenas disso:
Uma lembrança.

“Não sou um vendedor, muito menos um predador, sou apenas um cara romântico que quando não sabe o que fazer escreve.”

Bjs e até mais

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Sei que tudo isso pode soar como obcessão, mas o que eu posso fazer :(

Algumas músicas para entar no clima do Post
- The Blowers Daughter
- Far Away
- Everything
- Wherever You Will Go

É ótimo estar de volta, mas eu não sei quando eu volto

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

100 Sentido

Era uma noite enluarada, o sol brilhava no horizonte, Tartaruguinhas pulavam de galho em galho como jacarés, Um jovem velho estava em pé, sentado em um banco de areia feito de pedra e dizia que as quatro melhores coisas de vida eram três: mulher e cachaça.


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Tudo ai é proposital, eu ouvi em algum lugar e achei legal (até rimo)

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

O Caderno da Morte

Neste mundo, o bem e o mal coexistem. Isso é uma verdade.
Observando o mundo que os cerca pode-se chegar a uma conclusão:
Neste mundo há os de bom e os de mau coração.
Para esta regar não existe exceção, nem meio termo.
Essas tendências já podem ser percebidas na infância, isso não define totalmente que tipo de pessoa a criança será quando crescer, porém à medida que crescem fica cada vez mais difícil a recuperação e como o Ser Humano tende para o mal, sendo corrompido pela sociedade ou não, isso nos deixa com apenas uma opção.
A eliminação sumária do mal.
Este mundo está cheio de pessoas más sem escrúpulo ou senso de moral enquanto salvando as raras exceções as pessoas justas se omitem por comodidade deixando esse “iMUNDO” algo um pouco melhor do que um esgoto cheio de ratos e vermes esperando a próxima enchente para morrerem afogados.
Para o bem deste mundo o mal tem que ser eliminado e cabe a mim isso.
Eu sou Kira e ao contrário do que alguns pensam não sou um simples humano ou um simples caderno, sou muito mais do que isso.
Raito Yagami
Misa Amane
Teru Mikami
Kyomi Takada
Apenas simples humanos que saborearam um pouco do meu poder e que morreram tentando melhorar este mundo.
Eu sou Kira, não podem me vencer.
Porque eu sou um espírito.
Porque eu sou a Justiça.
Eu sou... o Deus do Novo Mundo. *

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Espaço do Autor:

Esse texto é apenas uma homenagem ao anime (desenho japonês) Death Note que sem dúvida foi o melhor anime que já vi até hoje e recomendo.

Sinopse

“O humano cujo nome for escrito neste caderno morrerá”

“Este caderno não surtirá efeito a menos que o escritor tenha em mente a face da vitima ao escrever o nome dele(a), assim pessoas que possuam o mesmo nome não serão afetadas”

Essas frases acima estão escritas em um caderno (Death Note) encontrado por um jovem estudante japonês chamado Raito Yagami (O melhor estudante do país por sinal) que entediado resolve testar se aquilo é ou não verdade. Depois de comprovar a eficácia do caderno matando um seqüestrador cujo seqüestro estava sendo exibido na TV ele resolver usar o caderno para mudar o mundo eliminando todos os criminosos, mais tarde ele descobre que esse caderno pertencia a um Shinigami(Deus da Morte) que também estava entediado e resolveu largar o caderno no mundo humano para se divertir um pouco. Claro que com milhares de criminosos morrendo a policia toma providencias e chama um lendário detetive chamado “L” para descobrir quem ou o que está por trás dos homicídios e prende-lo e a trama se desenvolve dando inicio a um suspense policial de tirar o fôlego.

Caso se interessem: http://www.animeshade.com/index.php?page=Death-Note
Apenas uma sugestão. Existem vários outros sites que oferecem o download

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Minha primeira recomendação do blog XD

Quero dizer também que conciliar bem, bom, mau e mal no texto foi interessante

*As opiniões ou idéias expressas pelo texto não são necessariamente compartilhadas pelo autor do mesmo (tirando o meu da reta).

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Fragmentos

Acordou, estava em sua cama, fazia dias que estava deitado ali. O sol que entrava pela janela dava a entender que já era tarde e logo o sol se poria.

Ela abriu a porta e se dirigiu à cama

Já fazia uns três dias que ela vinha trocar suas bandagens, mas ele não falava nada. A conhecia desde pequeno quando chegou ao templo, cresceram e foram treinados juntos e fazia tempo que não se viam, mas ele nem sequer olhava para ela.

― seus olhos... estão diferentes, eles não eram assim ― ela disse enquanto começava a trocar as bandagens.

Ele nem se moveu

― Eu conheço você desde o dia que chegou aqui e nunca te vi assim, lembro dos seus treinos e que sempre que ia lutar você sorria como se fosse o dia mais feliz da sua vida, a luta começava e você vencia, você sempre vencia, era o melhor aluno daqui, mas quando a luta acabava o sorriso desaparecia e seus olhos ficavam vazios e até tristes, como se quisesse perder, mas nunca perdeu.

― Achei que no dia que perdesse uma luta você ficaria feliz com o desafio de ser mais forte, mas pelos seus ferimentos acho que me enganei.

Ela terminou de trocar os curativos e olhou para ele esperando uma resposta.

Ele olhou pra ela com aqueles olhos vazios que pareciam atravessá-la e por um momento ele ficou com medo daquilo que estava na sua frente e ele sussurrou:

― Eu não perdi... ― Seus olhos se arregalaram e ele sorriu alucinadamente ― eu matei todos eles ― e o sorriso sumiu ― mas ela teve que morrer para isso.

E ficaram ali se olhando.


Um espaço pro autor:

Oi faz tempo né? ¬¬' Por favor, desculpem minha ausencia eu tava meo sem inspiração e tambem me mudei isso ajudou pq fiquei sem internet por algumas semanas, mas mesmo assim não escrvei quase nada (que vergonha) vou tentar voltar ao normal (não to prometendo nada). espero que gostem do que eu escrevi, era pra ser um episódio do Dragão Negro (a história), mas não deu muito certo.


bjs e me desculpem

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Monólogo

Era de noite, um rapaz caminhava por uma rua vazia, cheia de cantos escuros onde apenas alguns postes de luz iluminavam quando e onde bem entendiam.
De repente do nada ele ouviu uma voz.
― Você não precisa disso.
E como se a coisa mais normal do mundo começou a conversar com aquela voz:
― Do que está falando?
― Esse sentimento... Você não precisa dele
― Qual sentimento?
― Ela...
O rapaz parou de andar como se tivesse levado um susto.
― Eu sei o que você sente por ela.
Sabia que não podia evitar aquela conversa, já que fora ele que a tinha iniciado, então tentou entender o que se passava.
― Porque diz que não preciso?
― Olhe para você... Fraco... Indeciso... Como se não conseguisse viver sozinho... Como se apenas precisasse dela para viver... Ridículo.
― Não preciso.
A voz riu-se.
― Não pode me enganar, não pode nem enganar a si mesmo.
― O que quer que eu faça?
― Esqueça... Continue sua vida... Apague o que você começou a queimar... Volte a ser o que era antes.
― Não posso fazer isso... Eu era triste... Sozinho... Eu era morto.
― Não vejo vantagem nenhuma no morto vivo que se tornou.
― Mas eu tenho ela.
― Tem? Chama isso de ter?... O seu “ter” não passa de conversas e brincadeiras casuais. E sabe de uma coisa?... Eu não a vejo dando a mínima atenção para você... É como se você não importasse para ela... Como se fosse apenas mais um.
― Voc... Você está errado ― O rapaz recomeçou a andar tentando fugir da conversa.
― Errado? Então me diga por que simplesmente não diz para ela o que sente por ela?
― Não é tão simples... Não dá... Não posso.
― Como você é fraco... É fraco demais ara dizer o que sente e é fraco demais para voltar a ser o que era. E no meio disso tudo fica ai sofrendo... Eu devia é acabar com isso logo.
A voz começou a enforcá-lo, mas ao mesmo tempo em que enforcava o rapaz também se sufocava como se também estivesse se enforcando. Apertou, mas depois de um tempo não aguentava mais e soltou.
― Desgraçado... Só não te mato porque isso também me mataria. Por quê?...Por quê?... Só quero que me diga por que continua nisso se até você mesmo você sabe que não vai dar certo?
― Por que... Com ela... Me sinto completo.
― Completo?... Não... Eu e você... Você só precisa de nós dois para ser completo... Só nós dois.
― É isso mesmo, dois, sempre seremos dois... Já com ela não... Com ela eu sinto como se um mais um fosse... Um... Completo.
A conversa continuava sem chegar a acordo algum. E ao longe só se via um rapaz caminhado sozinho por uma rua escura.

sábado, 27 de junho de 2009

Olá como vão vocês? Espero que bem.
Desculpem minha ausencia, estive meio que viajando, mas não pretendo abandonar o blog e vou (tentar) continuar postando, espero que tenhan sentido saudades.
desculpem mais uma vez.

bjs

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Auto-apresentação

Sou o poeta João,
Cheio de sonhos e pesadelos
E medos e coragem.
Tenho os olhos abertos, espertos
Para olhar o céu, o mar, a montanha
E todas as cores que a vida tem.
Tantos me tocam as cores da natureza
Como os olhos das garotas.

Tenho os ouvidos atentos
para a música, os ruídos todos
e a sonoridade dos sorrisos
e dos nomes de mulher.

Com os íntimos ou escrevendo
Sou falante, elétrico como um grilo.
Quando enfrento o desconhecido
Sou caracol encolhido em minha casca-casa.

Sou alegre e sou triste,
Sou poeta em projeto.
Acho que o poeta é um cara-de-pau
Que se joga todo sem redes,
Sem máscaras e sem olhos escuros.
É um ser que bota fogo no gelo
E espera um incêndio amazônico.

Para isso vivo e me preparo
Como só tenho quinze anos,
Estou ainda atiçando chispas.
Se uma chamazinha explodir,
Se um verde minúsculo brotar
Do azul do meu poema,
Se o diálogo quebrar a indiferença,
Valeu.

Elias josé

P.S: Sem querer ser pretencioso, mas quando eu li esse poema não consegui pensar em outra coisa a não ser que esse poema tinha sido pra mim, só com uma diferença: eu tenho 17 anos.

bjs